Um episódio incomum e tenso marcou a noite da última quarta-feira (30), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O caso aconteceu na Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, quando um jovem de 18 anos, sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), tentou fugir de uma blitz de trânsito. O desfecho surpreendente ocorreu após a chegada da mãe do rapaz, que destruiu o próprio carro com uma barra de ferro em reação à abordagem dos agentes.

Jovem tentou atropelar agentes da Ammpla durante fuga

De acordo com informações da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla), o jovem foi parado durante uma blitz de rotina. Ao constatar que ele não possuía CNH e que o veículo estava com o licenciamento vencido, os agentes comunicaram que o automóvel seria removido.

Foi nesse momento que o jovem tentou realizar uma manobra arriscada, acelerando o carro na direção da equipe de fiscalização em uma tentativa de atropelamento, mas foi contido e teve o veículo retido pela autarquia.

Mãe reage à abordagem destruindo o carro com barra de ferro

Com a remoção do carro confirmada, o jovem retirou o som automotivo do veículo e foi até sua mãe, que havia acabado de chegar ao local. Diante da situação, a mulher reagiu de forma inesperada: armada com uma barra de ferro, começou a danificar o próprio carro, causando sérios estragos na lataria e em outros componentes do veículo.

A cena chamou atenção de quem passava pelo local e foi registrada por testemunhas. O episódio viralizou nas redes sociais e foi amplamente repercutido pela imprensa local e estadual.

Mulher foi conduzida à delegacia e caso está sob investigação

Após o incidente, a mãe foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Petrolina, onde prestou depoimento. Um Boletim de Ocorrência foi registrado, e as autoridades iniciaram a investigação sobre o caso, incluindo a conduta do jovem na tentativa de fuga da blitz e o possível dano ao patrimônio público e privado.

Consequências e penalidades

Além do carro apreendido, o jovem pode responder criminalmente pela tentativa de agressão aos agentes públicos, condução sem habilitação e exposição ao risco no trânsito. A mãe, por sua vez, pode ser responsabilizada pelos danos materiais e pelo tumulto causado em via pública.